Gestão por Caridade ou Gestão Profissional?

Como se deve olhar para a Gestão de Recursos Humanos? Esta é uma dúvida que passa na cabeça dos profissionais de RH e que, quando não muito bem esclarecida, causa uma série de incômodos em torno dos colaboradores de diferentes áreas da empresa, em especial aquela que de alguma maneira tem relação com a Gestão de Pessoas.

Sendo assim, o papel do RH deve ser bem dirigido por pessoas que tenham a devida clareza dos diferentes papeis exercidos pelos profissionais das áreas que compõem o RH. A não clareza dos papeis possivelmente causará uma série de transtornos e sobrecarga na hora da execução das atividades das áreas. Diante dessa realidade é comum notarmos alguns sinais como a má distribuição de tarefas, falhas na hora de planejar (quando se consegue fazer isso) alguma implantação ou ajustes em processos, precariedade no desenvolvimento da carreira dos colaboradores da área, na definição de reajustes por mérito, no acompanhamento de funções ou profissionais chaves na engrenagem, na administração no quadro de funcionários que sem perceber, incha em vez de crescer na forma devida.

Mas aí chegará a hora de decidir, pois entre uma série de decisões será necessário fazer escolhas. Neste contexto se deve escolher visando responsabilidade de forma coletiva, buscando o ganho de todos, de olho no bem comum, o que neste caso será atender os interesses da organização. Entre Caridade e Profissionalismo, qual é a sua escolha? Quando feita a opção ou manutenção de profissionais por Caridade, estes se enquadrarão naqueles que não questionam dúvidas que surgem na execução de uma tarefa, que faz tudo sem dizer não, que está estacionado em sua zona de conforto ou que gosta de viver como uma ilha, que percebe a sobrecarga de um companheiro e não tem iniciativa em ajudá-lo, que lhe falta atitude quando as coisas não vão nada bem por possuir parte do seu trabalho sem fazer a dias e quando há falta de respeito ao próximo. À hora de decidir só chegará quando os gestores despertarem de sua soneca que pode ser curta ou longa. Enquanto isso o gestor adotará a caridade quando fizer opções na escolha ou manutenção dos profissionais.  

Neste instante notamos o quanto pode ser sufocante para os colaboradores que levam a sério o trabalho e tem de conviver com este tipo de realidade. Geralmente estes profissionais já se deram contam de tal fato e talvez já tenham até feito um “sinal de fumaça” pra ver se as lideranças despertam diante de tal situação. O despertar fará um bem quando as decisões ocorrerem na direção do profissionalismo. Quando a decisão ocorrer de outra forma, o gestor certamente perderá o seu prestígio e a empresa, mais cedo ou mais tarde perderá o profissional.

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