“No
primeiro dia, um lago grande contém só uma única e pequena folha de nenúfar. A
cada dia o número de folhas de nenúfar dobra, até que, no trigésimo dia, o lago
está completamente entupido de vegetação. Em que dia o lago estava pela metade?”
A
resposta, claro, é o dia vinte e nove. Demoram vinte e nove dias para a primeira
metade do lago se encher de folhas de nenúfar, mas só mais vinte e quatro horas
para o logo tornar-se completamente coberto.
Bem
vindo ao dia vinte e nove. Imagine que as proliferantes folhas de nenúfar
representem a crescente sucessão de mudança de que vem acontecendo no mundo.
Suponhamos que a resiliência humana, necessária para lidar com essas mudanças,
esteja representada pela capacidade do lago de acomodar folhas de nenúfar. O
que acontece à medida que chega o dia vinte e nove?
Novas
mudanças acontecem diariamente, mas as pessoas não conseguem absorver as repercussões
suficientemente rápido para conseguirem manter o ritmo. A capacidade de
invenção da mente humana supera, e muito, sua habilidade de assimilaras
mudanças resultantes de sua própria invenção. O que pode ser feito? As pessoas
não vão parar de criar novos problemas e oportunidades e as folhas de nenúfar
não vão parar de se multiplicar.
Vamos
analisar o que acontece à medida que o lago se enche de folhas de nenúfar. Em
uma parte, aparece a folha de nenúfar dos recursos minguantes, em uma outra
parte a folha de nenúfar da população que cresce em alguns setores e envelhece
em outros. Em um esconderijo, surge a folha de nenúfar da tecnologia avançada
e, perto dela, a da estagnação econômica. Perto dali, governos de todo o mundo
começam a cooperar entre si, e aumenta a competição pelo mercado mundial. Ainda
em outra enseada, vemos a inabilidade de dar fim ao lixo não biodegradável e
aos resíduos tóxicos.
Algumas
dessas análogas folhas de nenúfar representam mudanças positivas no mundo, e
outras, mudanças negativas. Independentemente disso, temos mais a cada dia e
cada uma requer assimilação: o surgimento do “Pacific Rim” (países banhados
pelo oceano Pacífico) como uma força econômica mundial; o mercado europeu
unificado; o declínio da predominância industrial dos Estados Unidos. Há também
as novas doenças para as quais não temos cura; variações potencialmente
catastróficas na meteorologia; e a noção de que cada vez mais comidas não são
boas para a saúde quanto antes pensávamos.
As
mudanças vêm cada vez mais rapidamente: fome, transformações radicais nas
grandes economias, aumento da produtividade, devastação ecológica, maior
sensibilidade para com os direitos humanos e com a determinação étnica,
consolidações e aquisições, reorganizações, novos produtos e mercados, crime e
consumo de drogas em alta, heróis falidos, alianças com os que antes temíamos,
desconfiança de amigos antigos, sistemas educacionais que não conseguem educar,
líderes políticos que não lideram. As folhas de nenúfar continuam a se multiplicar
e cada uma traz consigo consequências pessoais, sociais e organizacionais.
“Não
se preocupe”, alguém grita de um barco enquanto tenta navegar no lago. “Os
canais ainda estão abertos. Metade do lago está completamente livre das folhas
de nenúfar!”.
“Metade?”
você pergunta. Foram vinte e nove dias para o lago ficar pela metade com folhas
de nenúfar; amanhã o lago estará completamente cheio.
Esta
analogia mostra como as pessoas de hoje enfrentam um mundo de mudanças
galopantes. Mesmo que os alicerces que proporcionaram a estrutura para a nossa
civilização estejam se movendo embaixo da gente, muitas pessoas continuam
agindo como se mudanças desta magnitude pudessem ser gerenciadas da mesma
maneira com a qual as mudanças vêm sempre sendo abordadas. Elas dizem: “Não se
preocupe, sempre se dá um jeitinho.”.
Extraído do
livro: “Gerenciando na Velocidade da
Mudança” – Daryl R. Conner
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