em
Curiosidades
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Quem nunca sentiu aquele frio na barriga antes de uma entrevista, prova importante ou até mesmo em um primeiro encontro? A ansiedade faz parte da vida e, em muitos casos, é até necessária para nos manter atentos e preparados. Mas, quando ela se torna frequente e intensa, pode deixar de ser aliada e passar a ser inimiga.
Os números mostram o quanto isso é relevante: antes da pandemia da COVID-19, o Brasil já liderava o ranking mundial de transtornos de ansiedade, com cerca de 18,6 milhões de pessoas afetadas. Durante a pandemia, essa realidade se intensificou — estudos apontam que mais de 70% dos brasileiros apresentaram algum sintoma ansioso.
Neste post, vamos entender até que ponto a ansiedade pode ser positiva, quando ela passa a atrapalhar e quais caminhos seguir para manter o equilíbrio.
A ansiedade é uma reação natural do corpo diante de situações de alerta. Ela libera hormônios como a adrenalina e o cortisol, preparando o organismo para agir. Sentir ansiedade antes de uma prova, de uma entrevista de emprego ou até de uma viagem importante é normal — faz parte da sobrevivência.
👉 Dado pré-COVID: antes da pandemia, o Brasil já era considerado o país com o maior índice de transtornos de ansiedade do mundo, com 9,3% da população afetada, cerca de 18,6 milhões de pessoas.
Em níveis moderados, a ansiedade pode ser uma aliada. Ela nos mantém atentos, melhora o desempenho em tarefas e aumenta a motivação para enfrentar desafios.
Um estudante que sente “frio na barriga” antes da prova tende a estudar mais.
Um profissional que fica ansioso antes de uma apresentação se prepara melhor.
Essa “ansiedade boa” funcionou, inclusive, durante a pandemia: muitas pessoas usaram essa energia para se proteger mais, reforçando hábitos de higiene e cuidados pessoais.
O problema surge quando a ansiedade ultrapassa o limite e começa a gerar sofrimento. Os sintomas vão além do nervosismo comum:
Insônia, palpitações, falta de ar, sudorese.
Medo intenso e constante.
Crises de pânico ou dificuldade para realizar atividades simples.
Ou seja, o que antes já era preocupante se tornou um problema de saúde pública.
Pequenas mudanças de hábito ajudam a reduzir os impactos da ansiedade no dia a dia:
Respiração profunda: técnicas de respiração diminuem batimentos cardíacos e reduzem o estresse.
Rotina saudável: sono regulado, boa alimentação e atividade física são aliados poderosos.
Desconexão digital: limitar notícias negativas e tempo nas redes sociais ajuda a acalmar a mente.
Atividades prazerosas: leitura, música, meditação ou hobbies funcionam como válvula de escape.
Se os sintomas forem frequentes e impactarem trabalho, estudos ou relacionamentos, é hora de procurar ajuda profissional. Psicólogos e psiquiatras podem indicar terapia, mudanças de hábitos e, em alguns casos, medicação.
👉 Reflexão final: a ansiedade pode ser aliada quando nos alerta para agir, mas pode ser inimiga quando domina a rotina. Reconhecer o limite é essencial para transformar essa emoção em equilíbrio.
👉 “E para você, a ansiedade tem sido mais aliada ou inimiga? Compartilhe sua experiência nos comentários — seu relato pode ajudar outras pessoas.”
Comentários
Postar um comentário