💼 O custo do adoecimento mental nas empresas brasileiras

 📉 Uma crise silenciosa que afeta resultados

Nos últimos anos, o Brasil tem registrado uma escalada preocupante nos afastamentos por transtornos mentais e comportamentais. Em 2024, foram contabilizados mais de 472 mil afastamentos — o maior número desde 2012, representando um aumento de 195% em pouco mais de uma década.

Esses números revelam uma crise silenciosa que impacta diretamente a produtividade, o clima organizacional e a sustentabilidade das empresas brasileiras.


💸 O impacto financeiro direto e oculto

O adoecimento mental no trabalho não gera apenas sofrimento humano — ele tem custos elevados. Globalmente, a perda de produtividade causada por transtornos mentais ultrapassa US$ 1 trilhão por ano. No Brasil, os custos diretos ao INSS superam R$ 3 bilhões anuais, sem contar:

  • Queda de desempenho individual e coletivo

  • Rotatividade e perda de talentos

  • Ações trabalhistas por assédio ou negligência

  • Danos à reputação da marca empregadora


⚖️ Riscos jurídicos e reputacionais

Ignorar a saúde mental dos colaboradores expõe a empresa a riscos reais. Além dos custos operacionais, há processos judiciais por assédio moral, metas abusivas e ambientes tóxicos. A reputação da empresa também é afetada, dificultando a atração e retenção de profissionais qualificados.


🛠️ O que muda com a nova NR-1

A partir de maio de 2026, a nova NR-1 exige que os Programas de Gerenciamento de Riscos (PGR) incluam medidas de saúde mental, como:

  • Mapear riscos psicossociais

  • Monitorar ambientes de trabalho emocionalmente nocivos

  • Criar canais de escuta e acolhimento

Essas medidas representam um passo importante para cuidar do bem-estar emocional dentro das empresas brasileiras.


🏛️ O papel da Fundacentro e órgãos públicos

A Fundacentro, referência nacional em segurança e saúde no trabalho, lidera estudos e seminários sobre saúde mental corporativa. A instituição defende a integração entre empresas, SUS e políticas públicas.

Outros órgãos, como o Ministério do Trabalho, CNJ e o Observatório Nacional de Saúde Mental e Trabalho, também ampliam ações para mapear riscos e propor soluções concretas.


🤔 E agora, quem precisa mudar?

O problema está nos profissionais ou no modelo de trabalho? Especialistas apontam jornadas exaustivas, metas inalcançáveis e falta de reconhecimento como principais gatilhos para o esgotamento mental.

A mudança começa com uma nova cultura organizacional — mais humana, empática e consciente.


💬 Vamos conversar?

Você já presenciou ou viveu situações de adoecimento mental no trabalho? Sua empresa tem políticas de cuidado com a saúde emocional?

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