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Em um mundo cada vez mais marcado pela degradação ambiental, poucas vozes se destacam com tanta força quanto a de Sebastião Salgado. Mais do que um fotógrafo premiado, ele é um contador de histórias visuais e um ativista silencioso, que usou a imagem como instrumento de transformação.
Neste artigo, vamos explorar como sua trajetória une arte, consciência ecológica e ação concreta — e por que seu legado é essencial para quem acredita em um futuro sustentável.
Sebastião Salgado percorreu o mundo registrando o impacto da exploração humana sobre pessoas e paisagens. Sua câmera foi tanto denúncia quanto poesia:
Êxodos (2000): retratou refugiados, migrantes e deslocados ambientais, revelando as consequências das crises humanitárias.
Trabalhadores (1993): mostrou a força e a vulnerabilidade da mão de obra global, especialmente em atividades de extração e produção.
Amazônia (2021): revelou a majestade da floresta brasileira e a sabedoria dos povos indígenas, em uma ode à preservação.
Cada imagem vai além da estética: é um convite à empatia e à reflexão sobre nossa relação com o planeta.
Após anos viajando e testemunhando destruição, Salgado voltou à fazenda da família em Aimorés (MG) e encontrou um cenário desolador. Ao lado da esposa, Lélia Wanick Salgado, decidiu agir.
Em 1998, fundaram o Instituto Terra, que se tornou referência mundial em reflorestamento e restauração ecológica. Entre os resultados:
Mais de 2,7 milhões de árvores nativas da Mata Atlântica já foram plantadas.
Recuperação de mais de 700 hectares de floresta degradada.
8 nascentes restauradas, devolvendo vida a rios da região.
Formação de milhares de jovens e educadores em programas de educação ambiental.
O projeto é hoje reconhecido pela UNESCO e inspira iniciativas semelhantes em todo o mundo.
Salgado não apenas fotografa ou planta árvores: ele compartilha uma filosofia de vida. Entre suas frases mais marcantes:
“A recuperação da floresta é a recuperação da alma.”
“A natureza não precisa de nós. Nós é que precisamos dela.”
Essas palavras revelam seu pensamento: regenerar não é apenas reflorestar, mas reconstruir vínculos com o planeta.
O trabalho de Sebastião Salgado nos deixa lições valiosas:
A arte pode ser ativismo: imagens têm poder de mobilizar consciências.
A ação começa no local: mesmo uma pequena área pode ser transformada.
A educação é chave: formar novas gerações é garantir continuidade.
A esperança é possível: mesmo após décadas de degradação, a natureza pode renascer.
O Blog do Demar acredita que histórias como a de Sebastião Salgado devem ser contadas, compartilhadas e vividas.
👉 Que tal começar hoje?
Plante uma árvore.
Apoie um projeto local.
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O planeta precisa de mais pessoas que enxerguem com o coração — como Salgado fez com sua lente.
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